sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma dose de folclore


Não é dia do folclore, ou qualquer outra comemorações do tipo, mas hoje na Escola Livre de Cinema, as crianças conheceram mais algumas lendas do folclore nacional. Assistimos as animações da série "Juro que vi", que foi realizada com alunos da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. As histórias são versões das lendas da nossa cultura popular. Abaixo, segue um resumo das animações:



O curupira
Numa noite de lua cheia, no coração da floresta, aconteceu esta história. Um caçador e seu ajudante estavam em busca de aventura. O caçador desafiava as trevas e os mistérios da floresta com sua espingarda, caçando por esporte e para afirmar sua valentia. A lenda diz que o Curupira é o espírito guardião da floresta. Com seus pés para trás e cabelo vermelho, o Curupira não tolera abusos. Ele sempre pune aqueles que não respeitam a floresta. Uns dizem que é lenda, coisa do povo da roça, que tem muita superstição. Outros, não. Dizem que aconteceu de verdade. Quem esteve lá me contou esta história.  E diz: “juro que vi!”.





O Boto
Esta história aconteceu às margens do Rio Amazonas. Um pescador e sua filha viviam num barco de pesca, numa rotina dura para o pai e sem graça para a adolescente. O único amigo que vinha alegrá-la com brincadeiras era o Boto Cor-de-Rosa. O que ela e o pescador não sabiam é que, ao cair da noite, uma divertida e surpreendente revolução estava para acontecer e mudar a rotina para sempre! Como é uma história de amor, não se sabe ao certo o que é verdade e o que é fantasia. Quem esteve lá me contou esta história. E diz: “juro que vi!”.





Iara
Esta história aconteceu no coração do Brasil, às margens de um grande rio. Um rio de riquezas. Desiludido com a ganância e a violência dos garimpeiros, Pedro foge para um recanto de paz e beleza em plena mata virgem. Ao ouvir um canto mágico, ele encontra Iara, a Mãe-D’água. Porém, a ganância sem limites do dono do garimpo é uma ameaça da qual ele não poderá fugir. Nesta história de amor, inocência e magia, ninguém pode dizer o que é verdade ou imaginação. Quem esteve lá me contou esta história. E diz: “juro que vi!”.



Matinta Perera
No interior do Brasil, reza a lenda que, quando Matinta Perera passa por um vilarejo e não encontra oferendas, uma tragédia pode acontecer. Uma menina e seu gato acabam, por acaso, descobrindo os mistérios da bruxa Matinta Perera, que se transforma em pássaro e abre o conhecimento sobre um mundo novo e maravilhoso.


Antes de assistir cada animação lemos a lenda, alguns conheciam uma parte ou outra, então pudemos fazer um "intercâmbio" de conhecimento entre os alunos e também com as mediadoras. Após a exibição de cada lenda, conversamos sobre as questões técnicas da animação, o que já usamos aqui na ELC e o que cada um percebeu e achou interessante.

No final da sessão teve uma surpresa: pipoca e guaraná para todos nós. Digo que foi surpresa, porque uma das crianças perguntaram se hoje era dia das crianças. Não, é só cinema e pipoca mesmo!

Por Marina Gomes

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