quinta-feira, 30 de junho de 2011

Equipes em AÇÃO !

No início da aula, após nosso alongamento, Wellington Nascimento perguntou que surpresas teríamos e se eram boas ou não.
Por um lado é bom, mas por outro não. Tratava-se do começo da realização dos filmes, o que é muito bom.. mas também indica que estamos perto do recesso do meio do ano, onde os pequenos ficam um tempinho longe de nós.



O momento de produção é especial, onde os pequenos se desesperam com tantas idéias e pouco tempo, e quando as relações aumentam.Hoje, o trabalho em equipe dominou as 2 horas do nosso encontro. Até o grupinho dos meninos ativamente faladeiros se concentraram, produziram falas, procuraram imagens de arquivo, sons e pensaram em como iriam finalizar o tão esperado filme.A turma foi dividida em três grupos, por três escaletas de historias criadas por eles. Enquanto uma equipe gravava o audio, outra produzia objetos, e também pesquisam imagens que trouxeram de casa e da internet. Esse foi o foco para todas as equipes que iam intercalando entre si suas atividades.

























Apesar de empolgados e anciosos em finalizar suas idéias, os pequenos hoje tiveram um trabalho de muita concentração. O objetivo era garantir o áudio de todo o filme. Pensando nos diálogos e principalmente na voz off.
Como na ultima semana não nos encontramos, ficamos acordados de ter um encontro extra amanhã, só para garantir mais tempo de produção.






















Por Marina Rosa e Marina Moreira

terça-feira, 28 de junho de 2011

Abirutados


Esta semana, as turmas de terça começaram a lapidar o material bruto de seus filmes.
"Material bruto" e "montagem" foram dois novos termos adicionados em nosso repertório.
O material bruto consistia no resultado de nossas filmagens, incluindo os erros de gravação, as risadas e as cenas que seriam dispensadas.
Todo filme possui um material bruto, que é de onde será extraída o conteúdo para a montagem.
A montagem é o processo pelo qual um filme precisa passar para que suas cenas e planos sejam organizados, bem como créditos, efeitos, sons, trilha musical e por aí vai...As duas etapas do processo fílmico foram comparados a uma pedra preciosa, que é encontrada em estado bruto e, após lapidada, pode virar uma jóia bonita.

As filmagens realizadas na semana anterior foram projetadas na íntegra, diante de todos os grupos reunidos. Desta forma, pudemos analisar como havia sido nosso desempenho em diferentes aspectos: Atuação, técnica e, até mesmo, na colaboração da turma em fazer silêncio nos momentos necessários. Mayara Rosa, da turma Terça B, está na equipe do filme "Nunca fale mal do teto". No dia da filmagem, ela cuidou da parte do som, fazendo com que os colegas tirassem os sapatos e monitorando para que todos fizessem silêncio. Ainda assim, algumas falas puderam ser ouvidas junto a narração de Rafaella Cavalcante, que precisará regravar seu texto utilizando o programa ACID.

Todos os grupos, tanto da manhã quanto da tarde participaram com sugestões para todos os filmes. Marcos Antônio de Oliveira, da Terça A, está na equipe do filme "O caso da casa mal assombrada", mas deu ótimas dicas para as meninas do "Túnel do tempo". Marcos trouxe inclusive uma referência de um game na web, que tem semelhanças com a história do filme.



Os filmes foram estruturados na time line do software Final Cut Pro. A time line foi comparada a espinha dorsal de um peixe, onde encaixaremos as nossas cenas. Quando existia a ausência de algum material que ainda não havíamos preparado, montávamos cartelas de aviso, no local exato em que o elemento será inserido.

O encontro ao redor da projeção do Final Cut, foi intercalado com idas ao Google e ao YouTube, sempre que surgia alguma associação do tipo "essa cena me lembra...", "essa parte podia usar a técnica daquele filme...". Em meio a esses passeios atrás de referências, chegamos por indicação das crianças ao seriado "Meu nome não é Chris", do qual metade da turma é fã. A série é exibida em um canal da televisão aberta e possui um narrador em primeira pessoa, além de uma abertura bem elaborada, feita com fotografias animadas no software After Efects.



Por fim, assistimos dois trechos do filme MoonWalker, por indicação do Patrick Otávio, da Terça A. Ele lembrou que no último sábado, muitos canais na TV fizeram homenagens a Michael Jackson, devido aos 2 anos de sua morte. Patrick identificou alguns elementos usados no filme que, por possuir diversos diretores, fazia uma grande mistura de técnicas e estilos.

No fim da aula, as amigas Tereza Cristina, Mayara Núbia e Amanda Keler, também da Terça A, escreveram no caderno da turma sobre a montagem dos filmes e atribuíram adjetivos malucos para elas próprias. "Abirutada", terceiro termo da semana, que dá título a esta postagem, surgiu daí.




Última novidade da semana: Na parede da sala de animação, agora há uma estrutura para entendermos e acompanharmos todos os filmes de forma bem visual.

Para ajudar a ilustrar, as equipes fotografaram umas as outras. Abaixo está o resultado:

























Por Josy Antunes e Daniel Soares

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Gravação!


Nesta quarta iniciamos as filmagens dos filmes das turmas de quarta-feira. Ao iniciar cada aula conversamos sobre os filmes de cada grupo: onde e como seriam filmados, qual seria o figurino de cada personagem, quem atuaria e quem ajudaria na produção. Já utilizamos elementos e técnicas aprendidas durante as aulas, como o parangolé e o chroma key, e temos planos de usar o light painting nas próximas aulas. A gravação continua...



Por Marina Gomes e Lucas Dias

terça-feira, 21 de junho de 2011

Turmas de terça em ação!



As turmas de terça iniciaram hoje as gravações dos filmes de ficção científica, que encerrarão o semestre de aulas para crianças na ELC.
Ao todo, 5 filmes estão sendo produzidos: "O caso da casa mal assombrada", "O túnel do tempo", "Nunca fale mal do teto", "A máquina grávida" e "Um casamento bem maluco". Para a realização dos filmes, estão sendo usados as técnicas e elementos absorvidos no decorrer do semestre, como chroma key e parangolé, além de criatividade e o conceito das "coisas absurdas". Houve uma equipe que utilizou diferentes espaços da Escola Livre de Cinema: As bicicletas da parte externa do prédio e o 3° andar, que é usado como depósito de materiais e figurinos. Na próxima terça o trabalho continua...
















Por Josy Antunes e Daniel Soares

sábado, 18 de junho de 2011

A história de Elion World - A Terra de Elion



Elion de Lima, 11 anos, estuda na Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu nas quartas e sextas.
Nas quartas, convive com os mediadores Lucas Dias e Marina Gomes, na sexta, com Anderson Barnabé, Bernard Lessa, Josy Antunes, Marina Gomes e Marina Rosa.
Essa semana, Elion trouxe duas novidades: A primeira é que ele foi presenteado com uma máquina de escrever. A segunda é a história da descoberta de Elion World - A terra de Elion.
As histórias de "Elion e sua turma" são conhecidas por aqui desde o início de 2009, quando Elion passou a estudar na ELC.As narrativas de "Elion e sua turma" começaram com desenhos e foram ganhando cada dia mais elementos, até tornarem-se os livretos que são hoje.




A história contada hoje começa em 03 de abril de 1308 (ou "april, 03, 1308", como prefere Elion), quando Thor Van Drust (1282 - 1384) e Kaspar Egdimburgo Karl (1268 - 1340) avistaram as terras de Elion World e iniciaram um processo de colonização. Em 05 de outubro de 1390, foi instaurada a Monarquia, pelo rei Walt Linche 23°, que em 09 de julho de 1401 iniciou o comércio do trigo. A partir de hoje, existe também um mapa mostrando a data exata em que cada pedaço de Elion World foi descoberto.

















O descobrimento da Terra de Elion foi datilografado nas letras avermelhadas da máquina de escrever do Elion.
Marina Gomes, mediadora das aulas de quarta-feira, contou sobre o impacto que as diferentes tecnologias causou sobre Elion e Antônio Carlos Portella, que na última quarta apareceu na ELC com um iPod. De imediato, os colegas de turma pediram licença para experimentarem a tecnologia um do outro.



Segue abaixo o link de uma matéria feita com Elion para o Blog do Jovem Repórter em julho de 2009:


Por Josy Antunes

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sexta-feira de outro mundo











Toda sexta-feira, as turmas do Curso Diário para Crianças de terça, quarta e quinta da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu se encontram.
As turmas são compostas por crianças(pré-adolescentes!) de 10 a 15 anos e, na sexta, são divididas nos horários de 9 às 10, 10 às 11, 14 às 15 e 15 às 16.

Os encontros de hoje começaram com uma pergunta: "Você acredita em ET?".
Anderson Barnabé, coordenador da escola, conduziu um papo sobre a possibilidade de vidas em outros planetas. A conversa instigou a imaginação das crianças, que levaram a assuntos para níveis como: Se alienígenas existem, o que eles comem? Eles jogam futebol e se divertem? Eles acreditam em Deus? Será que eles possuem dois olhos, um nariz e uma boca?
Até aqueles que responderam um concreto "não" à pergunta inicial, deixaram a imaginação fluir.










































Para a segunda atividade dos encontros, formaram-se duplas. Cada dupla recebeu uma faixa vermelha, para que uma criança fosse vendada e outra se tornasse o guia. O objetivo era caminhar pela sala, percebendo-a espacialmente e tomando o cuidado para não bater nas paredes, objetos e colegas.
Em seguida, as duplas se desfizeram e todo mundo teve os olhos vendados. A sala foi tomada por jovens vendados, apalpando as paredes, móveis e o chão, tentando assim perceber o espaço através do tato.
As luzes da sala foram apagadas e a maior parte das turmas não se deram conta. Enquanto outros sentiram a diferença da luminosidade nos olhos.




Já sem as vendas, as turmas foram indagadas com a seguinte questão: "Quem já encheu bola de festa?".
O desafio do momento era soprar balões imaginários, sentindo o tamanho que o objeto ia ganhando - sem esquecer de amarrar forte no final, senão o ar foge.
Cada balão imaginário possuía tamanhos e cores diferenciadas. Todos sabiam dizer qual cor tinha o seu.
Barnabé propôs que os balões fossem lançados para o alto, de forma a não caírem no chão. A turma circulou com seus balões pela sala, lançando-os com leves movimentos para o alto.Aos poucos, os objetos imaginários foram sendo substituídos, fazendo com que a força aplicada correspondesse as mudanças.
A bola de festa virou bola de vôlei, que virou bola de basquete, que virou bola de boliche, que virou bola de chumbo, que ficou presa por uma corrente ao tornozelo das crianças. A bola de chumbo foi arrastada com dificuldade, até que todos ficassem livres delas e pudessem novamente caminhar com leveza.






















Reunida novamente em círculo, a turma foi desafiada a deslocar olhar para outras partes do corpo: A ponta do pé, o cotovelo, o joelho...
Houve um momento ainda em que as turmas andaram pela sala de olhos abertos, como se nada estivessem enxergando.
















Finalizando cada encontro, formaram-se rodas para conversar sobre as experiências realizadas no dia, que giravam em torno de outras percepções sobre o mundo e de como seriam as percepções de seres que não conhecemos, como os extraterrestres e os personagens de nossos filmes de ficção científica.
Antes do "tchau", Barnabé mostrou num computador o caso do ET de Varginha, supostamente ocorrido em 1996, em Minas Gerais. A turma assistiu intrigada a uma reportagem feita no mesmo ano pelo programa Fantástico, da rede Globo. A reportagem encontra-se no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=0nOPBILsbSQ

O vídeo abaixo ilustra o exercício feito com as vendas:



Por Josy Antunes