sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Em atenção aos pedidos...

...de Elion, aluno da Turma Quarta B, assistimos ao filme "Tá Chovendo Hamburguer"!


Elion, trouxe o filme como sugestão para que todos assistissem pois segundo ele era maravilhoso e muito engraçado!E quando perguntado se havia relação com a metodologia e os filmes produzidos nesse semestre da Escola Livre de Cinema, Elion, respondeu que além de ser um desenho animado também ajudaria na criatividade de imaginação dos colegas.O filme trata das aventuras de um cientista numa pequena cidade. Após a exibição conversamos sobre as mensagens que o filme passa. Uma delas, dentre as várias descobertas pelos pequenos, foi que devemos ser quem a gente é, por mais que queiramos ser aceitos de um jeito, as pessoas vão nos amar e aceitar do nosso jeito.


Abaixo o trailer para você ficar com um gostinho e assisti-lo em sua casa.



Por Marina Rosa

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Espaços vazios – decupando a sala preta


Na segunda-feira passada, dia 19/09, os alunos do Curso de Cinema ELC/UFF realizaram um exercício bastante simples, mas que se mostrou muito produtivo pelas questões levantadas – ou mesmo como resposta àquilo que vínhamos discutido em sala. Do início.

Para começar as atividades apresentei uma série de imagens de espaços onde não havia a presença humana. Espaços enormes e pequeninos. Objetos imensos – como um ovo frito no centro da tela – ou reduzidos – como a Terra distante vista da Lua. Neste caso, inversão de proporções. Em outros, exercícios formais de composições, texturas, jogos de luzes e sombras, linhas retas e curvas. Fotografias onde a meticulosa orquestração dos elementos internos pelos fotógrafos criam paisagens exuberantes, solitárias, duras, frias, singelas, geométricas. Trago algumas imagens que ilustraram nossas conversas.


Acima, o caminhão como a cor que escapa. Abaixo, a pobreza e a publicidade em tensão.




A plasticidade da imagem nas cores e formas. 


Enquanto víamos as fotos, pedi aos alunos que fotografassem a sala preta, utilizando uma simples câmera powershot da Canon no modo Automático. Com uma única condição: que não houvesse pessoas na imagem. Assim, os alunos tiveram de trabalhar os espaços eliminando os colegas na composição da fotografia, pensando efetivamente na centralidade de determinados objetos e em características básicas como o enquadramento. Mesmo com a precariedade da imagem devido à luz reduzida, alguns resultados foram surpreendentes.






Por Isaac Pipano

É o Paint!



No encontro de hoje, as turmas de quinta-feira deram continuidade aos cenários iniciados anteriormente.
Na semana passada, buscamos no Google imagens dos principais cenários de desenhos ou filmes favoritos. Imprimimos as imagens, que foram reproduzidas através da mesa de luz.

Pra começar os encontros de hoje, assistimos dois filmes: "Mata sete" e "O mendigo rico", curtas produzidos pelas crianças que estudaram na ELC em 2009.
Eles fazem parte de uma série de 4 filmes, baseados em contos de Câmara Cascudo.
A produção de 2009 foi feita a partir de animação de fotografias e existem elementos muito peculiares no cenário, como pães no lugar de montanhas, relógios no lugar de nuvens, pipoca como plano de fundo...
E foi justamente com o olhar atento a estes elementos que fizemos a "sessão inspiração" de hoje.
Depois de observar, analisar e comentar, partirmos pra segunda parte do dia.

A etapa de hoje da construção de nossos cenários foi colori-los digitalmente, através do programa Paint, que foi usado como um "estágio" pré-Photoshop.
Todas as ferramentas, dicas e possibilidades sobre o programa foram mostradas no telão da sala de projeção, para relembrar aqueles que já haviam usado e apresentar aos que o viam pela primeira vez.



Em seguida, rumamos para a sala de animação, onde as crianças formaram duplas para trabalhar na pintura dos cenários.
Um dos resultados pode ser conferido abaixo, no cenário de Juliana da Silva, da turma Quinta A:



O próximo passo para a construção do cenário será o acréscimo de um elemento existente na casa de cada criança, de texturas a objetos.
Todos receberam a missão de catar estes elementos em casa. Eles serão scaneados e substituirão elementos já existentes nos desenhos dos cenários, assim como nas referências assistidas mais cedo.

Obs.: No clima do Rock in Rio, a playlist do dia foi composta por artistas que passaram ou passarão pelo festival.

Por Josy Antunes

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Misturando os cenários com o Google

Hoje, as turmas de quarta da ELC criaram cenários usando a navegação do Google.

A proposta era montá-los a partir de elementos que vemos nas ruas por onde andamos misturados ao que vemos na TV, internet e nos filmes. A possibilidade de andar pelas ruas da cidade com a ferramenta street view do site Google incrementou nosso trabalho.

A primeira etapa do exercício foi criado a partir de coisas já conhecidas, os pequenos navegaram pelas ruas onde moram, copiaram as imagens e guardaram no computador. Num segundo momento, essas imagens guardadas foram impressas e fundidas na mesa de luz para a criação do cenário com lápis e piloto.
Depois, digitalizamos as montagens e pintamos no Programa Paint. Alguns conseguiram terminar o processo hoje, outros deixaram para o próximo encontro. Abaixo, dois resultados de hoje:




Por Marina Rosa

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cenários - parte 2

Hoje, as crianças da ELC, deram continuidade a criação de cenários iniciada semana passada. Então. iniciamos as aulas com uma conversa bem descontraída sobre cenários, os dos nossos filmes, desenhos e jogos preferidos... quais tem estilos parecidos e quais são típicos de algum gênero, por exemplo, filmes de terror. Durante a conversa, anotamos em uma folha de papel pardo todas as referências que lembramos.


Depois, cada criança abriu o projeto iniciado semana passada, no computador pelo programa Paint, para colorir seus respectivos cenários. Escolhemos o Paint, por ser uma ferramenta mais fácil e mais acessível à todos, do que o Photoshop. Alguns resultados vocês podem conferir abaixo:


Gabrielle, Rafaela e Joyce

Gabrielly

Loyslenne

Mayara


Tainá



Nossa playlist de terça-feira foi inspirada no Rock in Rio:
Guns n Roses
System of a down
Evanescence
Stevie Wonder
Pitty
Banda Cine
Etc




Até a próxima!

Por Marina Gomes

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma dose de folclore


Não é dia do folclore, ou qualquer outra comemorações do tipo, mas hoje na Escola Livre de Cinema, as crianças conheceram mais algumas lendas do folclore nacional. Assistimos as animações da série "Juro que vi", que foi realizada com alunos da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. As histórias são versões das lendas da nossa cultura popular. Abaixo, segue um resumo das animações:



O curupira
Numa noite de lua cheia, no coração da floresta, aconteceu esta história. Um caçador e seu ajudante estavam em busca de aventura. O caçador desafiava as trevas e os mistérios da floresta com sua espingarda, caçando por esporte e para afirmar sua valentia. A lenda diz que o Curupira é o espírito guardião da floresta. Com seus pés para trás e cabelo vermelho, o Curupira não tolera abusos. Ele sempre pune aqueles que não respeitam a floresta. Uns dizem que é lenda, coisa do povo da roça, que tem muita superstição. Outros, não. Dizem que aconteceu de verdade. Quem esteve lá me contou esta história.  E diz: “juro que vi!”.





O Boto
Esta história aconteceu às margens do Rio Amazonas. Um pescador e sua filha viviam num barco de pesca, numa rotina dura para o pai e sem graça para a adolescente. O único amigo que vinha alegrá-la com brincadeiras era o Boto Cor-de-Rosa. O que ela e o pescador não sabiam é que, ao cair da noite, uma divertida e surpreendente revolução estava para acontecer e mudar a rotina para sempre! Como é uma história de amor, não se sabe ao certo o que é verdade e o que é fantasia. Quem esteve lá me contou esta história. E diz: “juro que vi!”.





Iara
Esta história aconteceu no coração do Brasil, às margens de um grande rio. Um rio de riquezas. Desiludido com a ganância e a violência dos garimpeiros, Pedro foge para um recanto de paz e beleza em plena mata virgem. Ao ouvir um canto mágico, ele encontra Iara, a Mãe-D’água. Porém, a ganância sem limites do dono do garimpo é uma ameaça da qual ele não poderá fugir. Nesta história de amor, inocência e magia, ninguém pode dizer o que é verdade ou imaginação. Quem esteve lá me contou esta história. E diz: “juro que vi!”.



Matinta Perera
No interior do Brasil, reza a lenda que, quando Matinta Perera passa por um vilarejo e não encontra oferendas, uma tragédia pode acontecer. Uma menina e seu gato acabam, por acaso, descobrindo os mistérios da bruxa Matinta Perera, que se transforma em pássaro e abre o conhecimento sobre um mundo novo e maravilhoso.


Antes de assistir cada animação lemos a lenda, alguns conheciam uma parte ou outra, então pudemos fazer um "intercâmbio" de conhecimento entre os alunos e também com as mediadoras. Após a exibição de cada lenda, conversamos sobre as questões técnicas da animação, o que já usamos aqui na ELC e o que cada um percebeu e achou interessante.

No final da sessão teve uma surpresa: pipoca e guaraná para todos nós. Digo que foi surpresa, porque uma das crianças perguntaram se hoje era dia das crianças. Não, é só cinema e pipoca mesmo!

Por Marina Gomes

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O fundo do filme


A partir da mesma metodologia e atividades aplicadas nas turmas Quarta A e Quarta B, as turmas de quinta-feira do Curso Diário para Crianças desenvolveram a percepção sobre o cenário de uma animação.Em folhas de papel pardo, anotamos tudo referente ao assunto: Definições e mapeamentos de "cenários" específicos, como um cômodo da casa, uma sala da ELC, uma praça de Miguel Couto...Também procuramos relacionar os cenários presentes nos filmes recentemente assistidos na ELC, como "Coraline", "As viagens de Chihiro", "Rio", entre outros.Já nas definições sobre cenário, surgiram frases como "É o fundo do filme", "Pode ser uma paisagem ou um lugar construído", "É onde acontece o filme"...







Segundo Pedro Paulo Lobo, da turma Quinta B, a "definição nerd" para um cenário é: "Ambiente natural ou construído pelo homem, aonde é possível construir um filme ou novela".


Cada criança escolheu o cenário de uma animação favorita, pesquisou a imagem no Google e a reproduziu utilizando uma mesa de luz e um piloto preto. O próximo passo será colorir digitalmente as imagens.Veja alguns dos resultados de hoje:


Daniel da Silva - Quinta A


Wellington do Nascimento - Quinta A

Yasmin Ferreira - Quinta A


Felipe Gabriel - Quinta A


Jan Bernardo, o Peixinho - Quinta A

Ester Figueiredo - Quinta B

Ingridy Rosa - Quinta B



Em tempo: A animação realizada por Gustavo Olliver, da turma Quinta A, na semana passada, foi composta por 162 fotografias! Para assistir novamente, clique aqui: http://www.youtube.com/watch?v=eWKfnNdshi4 


Por Josy Antunes

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

De que é feito um cenário?


As aulas das turmas de quarta foram iniciadas ao redor da mesa branca da sala de animação. Sobre ela havia uma grande folha de papel pardo e uma porção de pilotos pretos. Começamos a conversar sobre definições de "cenário". Cada criança foi fornecendo opiniões que respondiam a questões como "o que é?", "do que é composto?", "pra que serve?"... Todos os palpites eram anotados no papel pardo.

Próximo a mesa branca, havia um varal com inúmeras colagens penduradas. Procuramos analisá-las quanto aos seus cenários. Em algumas das composições foi identificado que não havia cenário algum. Enquanto em outras, os cenários eram compostos por vários pedaços de revistas.


Pensamos na sala de animação como um cenário e fomos catalogando todos os elementos contidos nela: Desde as cores e texturas, passando pelos móveis, portas, janelas e as folhas coloridas coladas nas paredes.

O raciocínio foi facilitado quando enxergamos a coisa pelo seguinte ângulo: Se tivessemos uma sala vazia, com apenas 4 paredes brancas e resolvêssemos criar nela um cenário de "sala de animação", como a da Escola Livre de Cinema, o que precisaríamos alterar ou acrescentar na sala vazia? Pra começar, precisaríamos pintar as paredes de bege, colocar pisos e colunas cobertos por azulejos cinzas, mobiliar com mesas coloridas, e por aí em diante...

Depois, pensamos em outros locais e fizemos o mesmo procedimento de listagem, sempre anotando tudo no papel pardo. Catalogamos elementos de cenários como o zoológico, espaço sideral, praia e parque de diversões. Listamos também os elementos que existem no quarto de cada uma das crianças.



Em seguida, cada um escolheu uma obra audiovisual favorita - de desenhos animados a transmissões de jogos de futebol. Assim como todos os itens citados anteriormente, os títulos das obras também foram escritos no papel pardo, passaram por uma escolha de cenário principal e tiveram seus elementos destrinchados. Por exemplo, em "Chaves", a principal praça da vila, onde ocorrem a maior parte dos episódios, foi selecionada. Todos os elementos dela foram listados, com toda a turma ajudando. Lembramos das gaiolas, da escada, dos caixotes, do piso dividido em blocos, das paredes descascadas, dos números nas portas... Por fim, todos os elementos lembrados de cada obra escolhida foram anotados. Toda a turma ajudava na listagem pessoal de cada criança.

Descobrimos que os cenários dizem muito a respeito das obras. Assim como as paredes descascadas em "Chaves" indicam que se trata de uma vila antiga, também os móveis e papeis coloridos colados nas paredes da ELC indicam um ambiente de criação. Os quartos descritos pelas crianças, dizem muito sobre os gostos pessoais e a rotina de cada uma delas.

Descobrimos também que, no caso dos desenhos animados, além dos elementos e objetos, os cenários também são caracterizados pelos diferentes "traços", que variam de acordo com o desenhista. Para exemplificar, foi solicitado que cada criança desenhasse um ser humano, da maneira que soubesse. Cada desenho, mesmo sendo todos representações de um ser humano, saiu de um jeito. Cada um tinha um estilo e características especiais. Uns lembravam o "Tio Chico" da "Família Adams". Uns eram feitos de "palitinhos". Outros lembravam desenhos japoneses. Outros eram tão fofos quanto os "Ursinhos carinhosos". As linhas pretas que definiam os desenhos também se diferenciavam, de acordo com a força aplicada pela criança no momento do desenho. Alguns desenhos tinham linhas tão grossas, que quase formavam um borrão. Enquanto outros foram feitos com tanta leveza, que lembrava uma rubrica.


Em seguida, em duplas ou trios, pesquisamos no Google imagens dos cenários das obras audiovisuais escolhidas. Comparamos os resultados com as descrições feitas anteriormente no papel pardo. Cada criança escolheu a imagem que melhor mostrasse o cenário e representasse a obra escolhida.

As imagens foram impressas e levadas para a mesa de luz. A mesa de luz possui uma estrutra diagonal de madeira, que emoldura um vidro quadrado, formando uma espécie de caixa. Dentro desta estrutura, existe uma lâmpada, que pode ser acionada como um abajur. A mesa de luz é utilizada especialmente para animações 2D.

Com a imagem do cenário em mãos, cada criança colocou uma folha de oficio por cima e levou as duas folhas para a mesa. Nela, o desenho impresso, mesmo escondido por baixo da folha de ofício, fica extremamente nítido, facilitando que as linhas do desenho original sejam cobertas e reproduzidas.

Muitos dos cenários foram impressos com personagens. No momento da reprodução, no entanto, era necessário ignorar a presença deles, completando o desenho com linhas e afins.
Veja o exemplo de Débora Lidiane, da Quarta A, que transformou um cenário de "Garfield" numa cozinha vazia.





Outro detalhe muito importante era não deixar que os desenhos ficassem sem contornos completos, pois o próximo passo será colorir digitalmente cada um deles. Uma pequena falha no contorno dificultaria o processo.Os desenhos foram digitalizados e aguardam por cores, que chegarão na semana que vem...

Durante os encontros de hoje, ouvimos o som da banda virtual "Gorillaz", que possui todos os álbuns listados no site "som13": http://som13.com.br/#/gorillaz/albums"Gorillaz é uma banda virtual de trip rock criada no ano de 1998 pelo então líder do Blur, Damon Albarn e por Jamie Hewlett, co-criador da história em quadrinhos "Tank Girl". A banda é composta por quatro membros animados: 2D, Murdoc Niccals, Noodle e Russel. A música do grupo é resultado da colaboração entre vários outros músicos, sendo Damon Albarn o único membro permanente. Seu estilo musical normalmente é classificado como rock alternativo, embora haja muita influência do britpop, dub e da eletrônica." (Fonte: Wikipédia)


As especificidades da banda foram comentadas no início da aula. Com as atividades do dia encerradas, assistimos - de olho no cenário - ao videoclipe "Clint Eastwood", linkado abaixo:





Por Josy Antunes

Entrevistas!


Selecionamos três participantes do Curso de Introdução a Narrativa - Diários em Quadrinhos e fizemos as seguintes perguntas:
1. O que te moveu para entrar no Curso de Narrativa em Quadrinhos da Escola Livre de Cinema?
2. Que avaliação você faz do curso?
3. Como você acha que este curso pode contribuir no desenvolvimento das suas atividades profissionais?




Wilzimere Amaral - Professora de Educação Infantil e EJA
R: Estou sempre antenada nas novidades voltadas para o ensino. Logo que soube do curso fiquei interessada em me inscrever. Também acho que é uma forma de motivação pessoal, uma forma de dar um “up” na minha auto-estima.
R: Virei consultora das outras professoras (risos!), agora, além de ter todas as atividades em sala de aula, também tenho acumulado a função de uma espécie de gestora artística da escola. Na semana do folclore montei e dirigi as peças; Catirina e o Boi além de outra atividade sobre o Bullying.
R: O curso já tem me inspirado e contribuído muito. Estou tendo até dificuldades para organizar tudo que estou aprendendo na prática. É uma experiência que já tem somado muito no meu conhecimento. Um novo olhar sobre o que já parecia velho.



Dhine Kelly - Aluna do 1º ano do CIEP 333 Cacilda Becker
R: Eu sou de Miguel Couto, estava andando na rua e vi a faixa da abertura de novas turmas, como já tinha a vontade de estudar aqui há muito tempo não perdi a oportunidade (risos!).
R: Tenho aprendido coisas diferentes, coisas que eu nunca tinha visto ou mesmo pensado que existiam. Tem sido uma grande experiência, eu estar aqui.
R: Tenho um interesse em especial nas artes cênicas, vi um potencial na escola e em especial neste curso por ser voltado para a narrativa.



Evelyn  Ramos - fã incondicional de Harry Potter e Normalista do 1º ano do Colégio Estadual Vicentina Goulart
R: A cultura me moveu. A falta de oportunidades na nossa região, a possibilidade de aprender e conhecer coisas novas. Tudo isso contribuiu para que eu viesse aqui. Já havia vindo outras vezes interessada nos cursos da escola (minha irmã viu na TV e me falou!), mas, quando estive aqui no final de 2010, decidida a entrar, a ELC corria o risco de fechar e tive que adiar. Vim na hora errada (risos!).  Quando soube deste curso agora, voltado para a área da educação não perdi tempo e estou aqui.
R: Estou adorando tudo. As aulas de fotografia com o Clayton no outro módulo foram excepcionais, também curti muito os documentários sobre montagem e as aulas voltadas para o desenvolvimento de Storyboard. É muita novidade.
Agora com o Sandro tenho aprendido um pouco mais sobre como posso contar uma história e manter a atenção de quem está lendo. Incrível!
R: Já estou colhendo os frutos da minha presença neste curso. Hoje já apresento trabalhos de forma diferente, de forma mais clara e com certeza passarei isso futuramente para meus alunos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Cenários - parte 1




Nesta terça começamos uma nova etapa no processo de animação: a criação de cenários. Então, antes das crianças colocarem a mão na massa, tivemos uma conversa sobre o assunto e alguns trabalhos foram apresentados aos pequenos, como os trabalhos que encontramos no site do João R Zanetti (http://www.behance.net/joaor/frame/481287



E também os cenários criados pelas mediadoras durante a capacitação, com Clayton Leite, nesta segunda-feira:

Depois te conhecermos diferentes referências, os grupos pesquisaram na internet cenários que poderiam ser aproveitados em suas histórias pessoais. Então, imprimimos as imagens, e as crianças com o uso da mesa de luz copiaram seus cenários. Que posteriormente foram scaneados e serão editados no programa Photoshop.












Terça-feira que vem continuaremos nossos trabalhos com cenários. Até mais!

Por Marina Gomes

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

No mundo secreto de Coraline





Encerrando as atividades da semana do Curso Diário para crianças, na sexta-feira,16/09, todas as turmas se reuniram, em seus respectivos turnos, para assistir ao filme "Coraline", um longa metragem de 2008, realizado a partir da técnica stop motion.
A obra foi dirigida por Henry Selick - que também assina "O estranho mundo de Jack"(1993) - e baseada no livro "Coraline e o mundo secreto", de Neil Gaiman.


O universo fantástico e assustador apresentado no filme lembra o longa "A noiva cadáver" - também feito com stop motion - e outras obras de Tim Burton. Antes de "Coraline" ganhar a tela da sala de projeção, crianças e mediadores lembraram do que havia acontecido no decorrer da semana: Produção de animações utilizando a técnica stop motion. Nelas, os personagens eram seus próprios autores, representados por fotografias animadas. A atividade pôde ser linkada com "Coraline", trazendo assuntos como "auto-representação", representação da realidade e técnicas de animação.


A narrativa do filme também foi comparada com "A viagem de Chiriro" e "Alice no país das maravilhas", exibidos anteriormente na ELC. Em cada uma das 3 obras existe um personagem central que se depara com um mundo mágico, gerando um conflito digno de deixar todos aflitos pelo final do filme.


Confira abaixo a sinopse e o trailler dublado de "Coraline":
Sinopse: Coraline é uma curiosa e aventureira menina de 11 anos. Ela acaba de se mudar do Michigan para o Oregon e, sentindo falta dos amigos e vendo os pais ocupados demais com o trabalho, realmente duvida que seu novo lar possa lhe oferecer algo intrigante. Mas ela percebe que está enganada ao descobrir uma porta secreta dentro de casa que leva a uma versão alternativa de sua vida. Superficialmente, essa realidade paralela é parecida com a sua – só que muito melhor. Nela, os adultos – incluindo a solícita 'Outra Mãe' – aparentam ser bem mais acolhedores.



Por Josy Antunes