Esta semana, as turmas de terça começaram a lapidar o material bruto de seus filmes.
"Material bruto" e "montagem" foram dois novos termos adicionados em nosso repertório.
O material bruto consistia no resultado de nossas filmagens, incluindo os erros de gravação, as risadas e as cenas que seriam dispensadas.Todo filme possui um material bruto, que é de onde será extraída o conteúdo para a montagem.
A montagem é o processo pelo qual um filme precisa passar para que suas cenas e planos sejam organizados, bem como créditos, efeitos, sons, trilha musical e por aí vai...As duas etapas do processo fílmico foram comparados a uma pedra preciosa, que é encontrada em estado bruto e, após lapidada, pode virar uma jóia bonita.
As filmagens realizadas na semana anterior foram projetadas na íntegra, diante de todos os grupos reunidos. Desta forma, pudemos analisar como havia sido nosso desempenho em diferentes aspectos: Atuação, técnica e, até mesmo, na colaboração da turma em fazer silêncio nos momentos necessários. Mayara Rosa, da turma Terça B, está na equipe do filme "Nunca fale mal do teto". No dia da filmagem, ela cuidou da parte do som, fazendo com que os colegas tirassem os sapatos e monitorando para que todos fizessem silêncio. Ainda assim, algumas falas puderam ser ouvidas junto a narração de Rafaella Cavalcante, que precisará regravar seu texto utilizando o programa ACID.
Todos os grupos, tanto da manhã quanto da tarde participaram com sugestões para todos os filmes. Marcos Antônio de Oliveira, da Terça A, está na equipe do filme "O caso da casa mal assombrada", mas deu ótimas dicas para as meninas do "Túnel do tempo". Marcos trouxe inclusive uma referência de um game na web, que tem semelhanças com a história do filme.
Os filmes foram estruturados na time line do software Final Cut Pro. A time line foi comparada a espinha dorsal de um peixe, onde encaixaremos as nossas cenas. Quando existia a ausência de algum material que ainda não havíamos preparado, montávamos cartelas de aviso, no local exato em que o elemento será inserido.
O encontro ao redor da projeção do Final Cut, foi intercalado com idas ao Google e ao YouTube, sempre que surgia alguma associação do tipo "essa cena me lembra...", "essa parte podia usar a técnica daquele filme...". Em meio a esses passeios atrás de referências, chegamos por indicação das crianças ao seriado "Meu nome não é Chris", do qual metade da turma é fã. A série é exibida em um canal da televisão aberta e possui um narrador em primeira pessoa, além de uma abertura bem elaborada, feita com fotografias animadas no software After Efects.
Por fim, assistimos dois trechos do filme MoonWalker, por indicação do Patrick Otávio, da Terça A. Ele lembrou que no último sábado, muitos canais na TV fizeram homenagens a Michael Jackson, devido aos 2 anos de sua morte. Patrick identificou alguns elementos usados no filme que, por possuir diversos diretores, fazia uma grande mistura de técnicas e estilos.
No fim da aula, as amigas Tereza Cristina, Mayara Núbia e Amanda Keler, também da Terça A, escreveram no caderno da turma sobre a montagem dos filmes e atribuíram adjetivos malucos para elas próprias. "Abirutada", terceiro termo da semana, que dá título a esta postagem, surgiu daí.
Última novidade da semana: Na parede da sala de animação, agora há uma estrutura para entendermos e acompanharmos todos os filmes de forma bem visual.
Para ajudar a ilustrar, as equipes fotografaram umas as outras. Abaixo está o resultado:
Por Josy Antunes e Daniel Soares
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