Para as oficinas de roteiro de 2010, foi adotado o livro Guia Afetivo da Periferia, como fonte da adaptação do roteiro a ser produzido. A escolha se deve ao fato do livro traçar uma outra subjetividade dos territórios populares, locais vistos comumente como espaços de carência e violência.
Utilizando o livro como bússola, as oficinas foram desenvolvidas tendo como ponto de partida a interpretação do texto, identificando a sua estrutura e o seu conteúdo. Feito isto, mantinha-se a estrutura e os alunos eram convidados a substituir o conteúdo do autor pelas suas próprias vivências.
Como exemplo, quando o autor cita que recebia o leite oferecido pelo governo Brizola. Questionava-se do que o trecho tratava. Chegava-se a conclusão que o autor estava falando de políticas públicas de assistência social. A partir da constatação eram novamente questionados se eles estavam sendo atendidos por alguma política pública. Em resposta, identificavam diversos programas que os atendida: Prouni, Ponto de Cultura, Jovens Repórteres e assim por diante.
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