sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sexta-feira de outro mundo











Toda sexta-feira, as turmas do Curso Diário para Crianças de terça, quarta e quinta da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu se encontram.
As turmas são compostas por crianças(pré-adolescentes!) de 10 a 15 anos e, na sexta, são divididas nos horários de 9 às 10, 10 às 11, 14 às 15 e 15 às 16.

Os encontros de hoje começaram com uma pergunta: "Você acredita em ET?".
Anderson Barnabé, coordenador da escola, conduziu um papo sobre a possibilidade de vidas em outros planetas. A conversa instigou a imaginação das crianças, que levaram a assuntos para níveis como: Se alienígenas existem, o que eles comem? Eles jogam futebol e se divertem? Eles acreditam em Deus? Será que eles possuem dois olhos, um nariz e uma boca?
Até aqueles que responderam um concreto "não" à pergunta inicial, deixaram a imaginação fluir.










































Para a segunda atividade dos encontros, formaram-se duplas. Cada dupla recebeu uma faixa vermelha, para que uma criança fosse vendada e outra se tornasse o guia. O objetivo era caminhar pela sala, percebendo-a espacialmente e tomando o cuidado para não bater nas paredes, objetos e colegas.
Em seguida, as duplas se desfizeram e todo mundo teve os olhos vendados. A sala foi tomada por jovens vendados, apalpando as paredes, móveis e o chão, tentando assim perceber o espaço através do tato.
As luzes da sala foram apagadas e a maior parte das turmas não se deram conta. Enquanto outros sentiram a diferença da luminosidade nos olhos.




Já sem as vendas, as turmas foram indagadas com a seguinte questão: "Quem já encheu bola de festa?".
O desafio do momento era soprar balões imaginários, sentindo o tamanho que o objeto ia ganhando - sem esquecer de amarrar forte no final, senão o ar foge.
Cada balão imaginário possuía tamanhos e cores diferenciadas. Todos sabiam dizer qual cor tinha o seu.
Barnabé propôs que os balões fossem lançados para o alto, de forma a não caírem no chão. A turma circulou com seus balões pela sala, lançando-os com leves movimentos para o alto.Aos poucos, os objetos imaginários foram sendo substituídos, fazendo com que a força aplicada correspondesse as mudanças.
A bola de festa virou bola de vôlei, que virou bola de basquete, que virou bola de boliche, que virou bola de chumbo, que ficou presa por uma corrente ao tornozelo das crianças. A bola de chumbo foi arrastada com dificuldade, até que todos ficassem livres delas e pudessem novamente caminhar com leveza.






















Reunida novamente em círculo, a turma foi desafiada a deslocar olhar para outras partes do corpo: A ponta do pé, o cotovelo, o joelho...
Houve um momento ainda em que as turmas andaram pela sala de olhos abertos, como se nada estivessem enxergando.
















Finalizando cada encontro, formaram-se rodas para conversar sobre as experiências realizadas no dia, que giravam em torno de outras percepções sobre o mundo e de como seriam as percepções de seres que não conhecemos, como os extraterrestres e os personagens de nossos filmes de ficção científica.
Antes do "tchau", Barnabé mostrou num computador o caso do ET de Varginha, supostamente ocorrido em 1996, em Minas Gerais. A turma assistiu intrigada a uma reportagem feita no mesmo ano pelo programa Fantástico, da rede Globo. A reportagem encontra-se no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=0nOPBILsbSQ

O vídeo abaixo ilustra o exercício feito com as vendas:



Por Josy Antunes

Um comentário:

Micaele disse...

Amei essa aula foi super divertida!
:)